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Revisitando o Julgamento de Galileu Galilei

-> Apresentação e Índice
Infelizmente, o caso de Galileu Galilei entrou para a história como um trunfo contra a Igreja e em favor de uma cisão entre a ciência e a religião. Com o estímulo da propaganda anticristã Iluminista, a verdade dos fatos sobre o julgamento do grande cientista foi distorcida e a distorção acabou ocupando o lugar dos eventos reais, adentrando nos livros didáticos, revistas e até mesmo em documentários. A história de que Galileu foi torturado e morto pela Igreja, "inimiga da ciência", se enraizou de tal modo no imaginário popular que, segundo uma pesquisa realizada pelo Conselho da Europa com estudantes de ciências de todo o Continente, 30% dos acadêmicos acreditavam na morte do cientista na fogueira e 97% imaginavam que ele fora torturado. De fato é esse tipo de impressão que os artistas eternizaram ao longo de três séculos de pinturas sobre o julgamento do astrônomo. A verdade é que Galileu não foi aprisionado numa cela, não foi torturado e, muito menos, morto na fogueira. João Paulo II, em 1981, nomeou uma qualificada equipe para a análise profunda e rigorosa do julgamento de que falamos e, após onze anos de estudos, todo o processo foi devidamente esclarecido, abrindo um fecundo campo de debates sobre a questão. Hoje é possível estabelecer com elevado grau de certeza o que de fato aconteceu com Galileu Galilei.

1 - Precedentes e resumo dos fatos:
Galileu Galilei, nascido em Pisa no ano de 1564, tornou-se um homem de temperamento difícil. Por volta dos 25 anos, depois de nomeado assistente de matemática na Universidade de Pisa, redigiu um panfleto contra os seus colegas e foi agressivo num debate contra uma pessoa próxima ao grão-duque, tornando-se em "persona non grata". Esse último acontecimento obrigou-o a sair da Universidade de Pisa. Protegido do cardeal Guidobaldo del Monte, Galileu conseguiu a cátedra da Universidade de Pádua.

Durante seu tempo em Pádua, Galileu encontrou uma luneta holandesa e fabricou um exemplar mais potente. Com ela realizou extensas observações da Lua, suas crateras e montes, da superfície do Sol, de luas de Júpiter, da observação de Saturno e de diversos outros pontos da Via Láctea. Ao observar Vênus, percebeu a existência de fases como as da Lua e concebeu que a sua órbita estava centrada no Sol, não na Terra, em concordância com Copérnico, clérigo cristão que cogitou no heliocentrismo anteriormente. Galileu produziu e publicou um folheto com suas constatações, "O mensageiro celeste", dedicado ao seu antigo aluno Cosme II de Médicis, grão-duque da Toscana no momento. Quando o grão-duque soube que Galileu nomeara as luas de Júpiter de "satélites medicianos", presenteou-o com um colar de ouro e uma medalha. Sob influência do grão-duque, o astrônomo também foi nomeado primeiro-matemático da Universidade de Pisa. Esse cargo não exigia que morasse em Pisa e nem lecionasse, podendo permanecer em Pádua com sua elevada renda, mas a insaciável sede por reconhecimento fez Galilei retornar para Pisa. Ele queria ser admitido nos círculos dos sábios e frequentar o ambiente das autoridades eclesiásticas, e sabia que, caso viesse a comprovar a tese de Copérnico, jamais cairia no esquecimento.

O problema é que, em 1619, a obra de Copérnico fora incluída no Index, levando Galileu a agir com cautela. Somente quando o seu amigo, o cardeal Maffeo Barberini se tornou o papa Urbano VIII, o astrônomo sentiu-se seguro para o desenvolvimento de suas teses. O pontífice recebeu-o com honrarias e o cientista aproveitou para apresentar o projeto de uma obra polêmica, que exporia as teses (a de Copérnico e a vigente na época, a aristotélica) sobre o regimento dos planetas através do colóquio entre três amigos. O papa permitiu a publicação do opúsculo, mas exigiu que nenhum dos lados fosse favorecido. O problema é que, na obra ("Diálogo sobre os dois grandes sistemas do mundo"), o defensor do antigo sistema chama-se Simplício ("simples") e defende seu ponto desferindo os mesmos argumentos que o papa. Além disso, Galileu fez uso de um estratagema para obter o "imprimatur", que é a declaração eclesiástica de que uma obra não vai contra os pilares da Igreja, submetendo apenas uma parte dela para a censura. Descumprindo a promessa feita ao papa, o cientista se coloca abertamente ao lado de Copérnico. 

Apesar de tudo isso - de ter sido comparado ao "simples" (Simplício) e de Galileu defender Copérnico -, o papa estava disposto a perdoar, mas havia algo entre ele e o sábio: a Congregação do Santo Ofício, o Tribunal da Inquisição. Mesmo evitando demonstrar fraqueza, Urbano VIII procurou auxiliar Galileu da melhor forma, encarregando uma comissão de teólogos para examinar a sua obra na esperança de que ele fosse absolvido. Não foi o que aconteceu e Galileu precisou passar pelo julgamento.

O papa Urbano VIII, embora cético quanto a capacidade humana de desvendar os segredos do Cosmos, era amigo de Galileu. Leandro Narloch explica o processo com mais detalhes: o papa permitiu a publicação do livro do astrônomo com a condição de que o heliocentrismo e o geocentrismo foram tratados apenas como teorias, e representantes da Inquisição, depois de analisarem o texto e proporem algumas emendas, chegaram a recomendar a publicação. Galileu, porém, manteve a versão favorável ao heliocentrismo, pelo que foi repreendido pelo papa e, um ano depois de publicado o livro, chamado para o Tribunal da Inquisição, em Roma.

Em Roma, na Basílica de Santa Maria della Minerva, no dia 22 de junho de 1633, Galileu recebeu seu veredicto: sua obra não poderia ser publicada, ele seria preso e deveria abjurar os seus erros. Mesmo se disponibilizando a ensinar apenas o geocentrismo, Galileu Galilei foi tido como suspeito de heresia e, condenado à prisão na sede do Santo Ofício, passou por um "exame rigoroso" de suas crenças, o que foi erroneamente entendido como "tortura" - cópias dessa condenação espalharam-se pela Europa, consolidando a crença de que ele fora, de fato, torturado. Voltaire ajudou a solidificar essa percepção. De fato, Galileu padeceu algum nível de humilhação, mas jamais fora torturado - os modos comuns de tortura eram severos demais para alguém com 69 anos e como Galileu sobreviveu sem sequelas, não pode ter sofrido flagelos. As próprias normas da Inquisição livravam idosos, crianças, doentes e mulheres grávidas da tortura - Galileu era velho e sofria de artrite e hérnia. O grande astrônomo não padeceu maus-tratos.

A sentença foi dada - vários juízes e o próprio papa se negaram a subscrevê-la: o astrônomo iria cumprir pena em prisão domiciliar, por consideração do papa. A prisão de Galileu começou no palácio renascentista do embaixador de Florença, seguiu para os aposentos de um oficial e para a casa do arcebispo Piccolomini - ele nunca ficou um dia numa cela comum. Viveu em palácios de amigos, alguns da alta hierarquia católica, e, por fim, na própria casa. Durante esse tempo, segundo Alfonso Aguiló, ele teve a liberdade de continuar a trabalhar na sua ciência, de receber visitas e de publicar as suas obras. Assim foi até a sua morte natural. Segundo seu discípulo e biógrafo, Vicenzo Viviani, Galileu morreu com firmeza filosófica e cristã aos 77 anos de idade, pacificamente em casa (Arcetri, perto de Florença), na sua cama, depois de ter recebido indulgência plenária e a bênção do papa - segundo ele, o astrônomo viveu e morreu como um bom cristão. Ao contrário do que se faz parecer hoje, o julgamento do cientista foi feito com relativa mansidão.
Fonte: Revista História Viva, nº 45, Eles Mudaram o Mundo, pgs 28-31; Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo, Leandro Narloch, LeYa, 2013, pgs 80-81; Luzes e Sombras na Igreja, Alfonso Aguiló, Quadrante, 2011, pgs 44-45.

2 - O pensamento da época:
Um dos maiores erros com relação do caso de Galileu está em pensar que na sua época havia um grande atrito entre os cientistas, "detentores da razão", e os clérigos, "amantes dos dogmas". Na verdade, havia cientistas que defendiam dogmas e clérigos profundamente apegados ao pensamento científico - inclusive monges cientistas. É interessante observar, por exemplo, que os cientistas da época chegaram a desenvolver complexos cálculos para saber quando Jesus voltaria. Em oposição ao que Galileu e Copérnico defendiam não estava apenas a classe sacerdotal, mas toda uma classe científica secular, e ao lado de Copérnico e Galileu se encontravam muitos abades, freis, monges, padres, bispos, cardeais e até o papa.

O fato é que o heliocentrismo de Copérnico já tinha quase dois mil anos quando proibido pela Igreja. Aristarco, séc. 3 a.C., propôs a teoria de que o Sol estava no centro do Universo e de que a Terra girava entorno de si própria e entorno dele. Mas desde a Grécia Antiga essa percepção fora rejeitada por uma série de observações da época. Vigorou a percepção aristotélica de mundo, com a Terra ao centro, e tal filosofia se encontrava ainda bastante rígida nos dias de Galileu, sendo defendida pela maioria dos sacerdotes e cientistas seculares.

Quando o astrônomo observou que Copérnico estava certo, toda uma teologia entorno da necessidade de a Terra estar no centro do Universo, que sustentava a ideia de o homem ser o projeto central de Deus, se abalou. A cosmovisão predominante há diversos séculos estava sendo agredida. Alfonso Aguiló lamenta que interpretações errôneas do texto bíblico, considerado literalmente quando deveria ser entendido poeticamente, tenham dado sustentação para paradigmas inquestionáveis. É por isso que a maior parte dos astrônomos da época de Galileu preferiu não tomar partido, como Tycho Brahe e William Gilbert, sugerindo teorias bastante peculiares - Tycho, astrônomo mais famoso daqueles dias, dizia que os planetas se moviam entorno do Sol, mas que o Sol e a Lua giravam ao redor da Terra, que estava fixa no centro do Universo; Gilbert não engolia a ideia do movimento de translação do nosso planeta. Mas o próprio Galileu não era de todo razoável - por exemplo, fez pouco das análises de Johannes Kepler, que mais tarde se mostraram verazes, como a órbita elíptica dos planetas. Considere que na época não havia uma divisão muito clara entre ciência, misticismo e imaginação fértil - Galileu chegou a calcular o tamanho do Diabo, baseado nas descrições de Dante Alighieri. O famoso astrônomo também eram considerado um bom astrólogo. A astronomia estava começando a se tornar independente da astrologia e a química estava se separando da alquimia, que visava, sobretudo, transformar metais comuns em ouro. É interessante notar que Isaac Newton, um século depois, foi ridicularizado pelos mais brilhantes matemáticos ao afirmar que a força de atração é proporcional à massa dos corpos - ele foi acusado de acreditar em magias e milagres.

Diversos cientistas e filósofos se colocaram em franca oposição ao heliocentrismo. Muitos chegaram a duvidar das próprias observações no telescópio: segundo Cesare Cremonini, mais destacado filósofo naturalista da Universidade de Pádua, as imagens que apareciam no telescópio de Galileu Galilei eram ilusão de ótica. Giovanni Magini, matemático da Universidade de Bolonha, também não confiava nas imagens do telescópio. Martin Horky, discípulo de Magini, escreveu um livro inteiro para atacar as ideias do astrônomo italiano - chegou a dizer que Galileu se preocupou em anunciar a descoberta dos satélites de Júpiter apenas por interesse financeiro, criticou a sua aparência e afirmou que o telescópio do astrônomo era uma fraude. Dentre os ataques sofridos por Galileu na época, o mais sólido foi escrito pelo filósofo, poeta e matemático Ludovico delle Colombe, e publicado no livro "Contra o Movimento da Terra", no qual considera a teoria de Copérnico "perigosa" e "louca". Um dos argumentos desferidos contra as observações de Galileu foi o de que a Lua, embora aparente ter montanhas e crateras, continuava a ser uma esfera perfeita, como previa a filosofia aristotélica: uma camada cristalina cobria todo o seu relevo. Foram Colombe e Francesco Sizzi, filósofos e não sacerdotes, os maiores responsáveis por acusar o heliocentrismo perante a teologia e, com isso, alimentar a controvérsia. Textos como o de Salmos 104:5 foram apontados para desqualificar a tese defendida por Galileu. É claro que o astrônomo italiano, considerando o seu temperamento, não fugiu da briga e não evitou ridicularizar seus adversários.

Além de o pensamento aristotélico estar consolidado no ambiente eclesiástico e secular há muitos séculos, havia forte resistência à mudanças da parte dos professores de astronomia da época, em geral pouco qualificados, já que astronomia era uma disciplina básica que fazia parte dos cursos introdutórios, ensinada somente até o nível elementar. As percepções de Galileu ameaçavam aquilo que esses professores ensinavam e tinham o potencial de minar a sua posição na comunidade acadêmica. Se já não bastasse essa posição dos acadêmicos, Galileu e outros matemáticos da época desrespeitavam a hierarquia das artes liberais demonstrando as suas descobertas para além dos modelos matemáticos, descrevendo-as dentro dos parâmetros físicos de mundo, coisa que cabia apenas aos filósofos - a matemática era observada como uma disciplina inferior.

Segundo o historiador Stillman Drake, autor de 130 livros e estudos sobre Galileu, é estranho que os historiadores ainda hoje prefiram culpar os teólogos no lugar dos filósofos no caso de Galileu Galilei, sendo que foram os filósofos aqueles que exigiram a intervenção dos teólogos.

3 - Galileu e a Igreja:
Sem conseguir persuadir os astrônomos e filósofos, o cientista italiano recorreu ao Colégio Romano, grande centro astronômico do século XVII e fundado pelos jesuítas. Dentre os seus eminentes membros estava o padre Clávio, considerado por alguns como sendo o maior matemático da época. Galileu manteve bastante contato com Clávio e foi convencendo-o aos poucos, através das observações telescópicas, da tese que defendia. Em abril de 1611, o Colégio Romano homenageou o grande astrônomo, quando o jesuíta Odon van Maelcot disse que Galileu era "digno de ser citado entre os astrônomos mais célebres e felizes".

Ainda assim, o debate teológico acerca do pensamento de Copérnico se acirrava. Houve filósofos, cientistas seculares e sacerdotes contra e a favor de Galileu. Em 1584, o eremita agostiniano, Diego Zúñiga, professor de teologia na Universidade de Salamanca, já havia utilizado de Jó 9:6 para fundamentar a ideia de que a Terra se movia. O teólogo carmelita Paolo Antonio Foscarini defendeu a ideia de que, se a observação sustentasse o movimento da Terra, o certo era conciliar a interpretação bíblica com a natureza. O debate teológico estava em desenvolvimento e Galileu decidiu participar dele.

Mesmo afirmando que a natureza trazia mais verdades sobre Deus do que a Letra Sagrada, Galileu era um bom católico e sabia dividir bem as coisas terrenas e espirituais. A percepção de que a Bíblia nem sempre precisava ser interpretada literalmente, pois muitas vezes fazia uso de linguagem poética ou utilizava de percepções mais antigas, compatíveis com os povos do passado, havia sido trabalhada e defendida por gente como Tomás de Aquino, no século XIII, que percebeu que as ideias de Aristóteles sobre a perfeição e eternidade dos astros iam contra princípios cristãos. O astrônomo italiano em momento algum lutou contra a Igreja, mas se esforçou para torná-la mais aberta às descobertas. A verdade é que Galileu, segundo Stillman Drake, "se sentiu compelido a fazer tudo o que podia para prevenir um erro por parte da Igreja que poderia colocar a sabedoria dela em descrédito". Acerca disso, Leandro Narloch conclui que Galileu "deixa de ser um inimigo e passa a ser fruto da melhor tradição do catolicismo."

É fácil compreender, ao menos em parte, a reação da Igreja aos posicionamentos de Galileu, tanto seu comportamento quanto as suas ideias: a Reforma Protestante tinha se alastrado para quase todo o Norte da Europa, ameaçando a Igreja Católica Apostólica Romana em quase todos os sentidos - números, territórios, poder, prestígio... Como reação, foi convocado o Concílio de Trento, que reafirmou a autoridade do papa, ampliou a luta contra os hereges e firmou a ICAR como a autoridade máxima na interpretação da Bíblia. Diante desse quadro, a oposição ao tradicional sistema aristotélico era a última coisa que a Igreja desejava, e um conflito teológico, encabeçado pelas ideias de um único astrônomo, que chegou a zombar do papa, apenas dificultava as coisas. Foi justamente nesse período turbulento que os textos de Copérnico e de outras influências de Galileu foram banidos. Com a Contrarreforma, houve um recuo teológico e os filósofos, matemáticos e sacerdotes de maior prestígio se posicionavam contra a nova astronomia.

Essa mudança de postura, por advento da Contrarreforma, é melhor entendida quando percebemos que as ideias de Copérnico, algumas décadas antes, foram recebidas com entusiasmo pelo papa Clemente VII e por outras autoridades eclesiásticas.

Em 1741, o erro do tribunal que julgou Galileu Galilei fora reconhecido e Bento XIV ordenou que o Santo Ofício desse o imprimatur à primeira edição das obras completas do astrônomo. Em 1822, a sentença errônea foi reformada sob o aval do papa Pio VII.
Fontes: Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo, Leandro Narloch, LeYa, 2013, pgs 65-83; Luzes e Sombras na Igreja, Alfonso Aguiló, Quadrante, 2011, pgs 40-46.

Conclusão:
Uma das piores formas de analisar o passado é vê-lo com os olhos do presente. O cientista do século XVI não entra nas mesmas definições do cientista do século XXI, assim como o sacerdote. Uma característica essencial da ciência é a mutação: ela sempre se movimenta e se altera, de modo que é incoerente avaliar a relação entre a ciência e a religião no passado com base naquilo que a ciência é hoje. Infelizmente, a história tem sido constantemente reescrita para favorecer determinados grupos e ideologias. Não caiamos no erro de pensar no passado apenas como ferramente de combate para as militâncias de hoje e isso serve tanto para os cristãos quanto para os seus inimigos intelectuais.

Se fizermos uso dos critérios frouxos que colocam Galileu como representante da razão contra uma Igreja "irracional" por matar cientistas, seríamos obrigados a ver a Revolução Francesa, tida como centrada na deusa Razão, como inimiga do conhecimento, pois nela fora guilhotinado, por exemplo, o francês protagonista da revolução científica da química no seu tempo, Antoine Laurent Lavoisier - naquela mesma ocasião, o presidente do tribunal declarou que "a República não precisa de sábios".
Fonte: Luzes e Sombras na Igreja, Alfonso Aguiló, Quadrante, 2011, pg 41.

Natanael Pedro Castoldi

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