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Jesus Cristo: O Centro da História

-> Apresentação e Índice
Segue um breve texto sobre a singularidade de Cristo. Trata-se de uma reflexão minha publicada no facebook.com no dia 21 de dezembro de 2014. Espero que toque o coração de todos. Boa leitura!

Foi no monoteísmo mais antigo e rígido da história que apareceu um cara afirmando ser Deus e Se sustentando em diversas profecias dos séculos anteriores. Porém esse homem não era louco: Sua sabedoria e perspicácia cativaram os mais simples, mas deixaram as autoridades perplexas - quando um governante romano decidiria fazer perguntas de cunho filosófico para um mero judeu, camponês da Galileia? Ele também não era um mentiroso, pois Sua pregação até hoje é tida como detentora da mais elevada moralidade. Esse homem singular pregava o cumprimento de algo que começara em Gênesis 3:15 - e fazia todo o sentido -, sustentando Suas palavras com feitos extraordinários, realizados de modo incomum: sem o uso de apetrechos, medalhões, soluções ou rituais, e sem recorrer a ninguém além de Si mesmo, simplesmente falando e fazendo as coisas acontecerem - pessoas eram curadas, voltavam da morte, eram alimentadas, a tempestade se acalmava, a água tornava-se caminho sólido para Sua caminhada e até os demônios reconheciam a Sua autoridade. Seu nome foi tão poderosamente reconhecido por todo o mundo, que até pagãos o declamavam, sem conhecimento, em seus exorcismos.

Todos os movimentos de Cristo pareciam ser pensados - Ele sabia exatamente onde tudo iria dar e, por isso, falava com grande coragem e autoridade. Quem, além do Messias prometido, poderia considerar-Se o próprio "Eu Sou"? Nunca ninguém em Israel havia usado esses termos para falar de si mesmo. Quem, além do Messias, poderia citar a Lei, mas revisá-la com base na Sua própria autoridade e testemunho? Quem, além do Ungido, teria a audácia de chamar Iavé de "Paizinho"? Referir-se ao Pai com tamanha intimidade era inaceitável para os judeus, que mal tinham coragem de pronunciar ou escrever o nome de Deus.

Quem foi esse homem que não precisou bajular ninguém para dar início ao movimento mais poderoso de toda a história humana? Que não precisou se colocar como um revolucionário dos pobres, nem um conselheiro dos reis? Que não precisou inflamar o exacerbado nacionalismo judaico e nem curvar-se de modo interesseiro aos invasores romanos? A Sua vida, mensagem, morte e ressurreição eram escândalo para os judeus e os gentios, mas a evidência era forte demais para ser ignorada. O legionário romano precisou curvar-se diante da cruz, reconhecendo que Ele era o Filho de Deus, pois os fundamentos do mundo se abalaram quando "tudo se consumou" e as trevas cobriram a região. E o que aconteceu no terceiro dia, que fez dos discípulos amedrontados e escondidos, os mais corajosos e incansáveis evangelistas de que temos conhecimento, sustentando a verdade inconveniente da Ressurreição até o martírio? Sim, Ele ressuscitou! E nem os judeus e nem os romanos foram capazes de mostrar alguma evidência do contrário. Aqueles que presenciaram Sua morte também declararam Seu retorno - e mais de 500 pessoas O viram de uma única vez.

Quem foi esse homem que dividiu a História? Que em três anos mudou para sempre os alicerces da Civilização? Cujo exemplo e cuja pregação sustentaram as mais significativas revoluções? Quem foi esse homem que ainda hoje é seguido por 2,2 bilhões de pessoas, sendo o centro do livro mais amado - ou odiado - e lido de todos os tempos? Que serviu de base para os mais importantes passos da humanidade nos últimos dois milênios? Mais estudos foram feitos sobre Cristo do que sobre qualquer outro tema! Como já reconheceu o cético: seria necessário um Jesus para inventar Jesus. Ninguém teria uma inteligência tão completa e sublime para criar uma figura tão surpreendente, que até hoje é considerada por muitos como o maior educador, o maior líder, o maior psicólogo, o maior dos sábios e uma das pessoas mais inteligentes que já pisaram na face da Terra. Ele é tão espetacular que evitamos incluí-Lo nas listas das pessoas importantes de nossa história - pois Ele é o próprio centro da História. Como não agir como o ex-ateu, Lew Wallace, que, ao ler o Novo Testamento com o objetivo de destruí-lo, não encontrou opção senão a de se curvar diante da magnitude daquele que realmente é o Salvador do Mundo? E que definitivamente foi elevado aos céus diante dos olhos daqueles que se submeteram às mais terríveis privações e torturas em amor ao Seu nome? Como pode alguém que esteve entre nós há tanto tempo ainda ser considerado como o maior responsável pelas mais significativas mudanças de vida, curas e despertamentos, sejam intelectuais, sejam espirituais, de pessoas do mundo inteiro? Coisas incríveis continuam acontecendo com o simples evocar do Seu nome! A estadia de Cristo entre nós, vindo da Eternidade como Divindade e voltando para lá, foi mais do que uma estrela iluminada na constelação das figuras históricas que mudaram o mundo: Ele foi mais como um cometa, que encheu o céu noturno de luz e que colidiu com a Terra de modo violento e profundo, deixando marcas indeléveis e alterando para sempre a sua configuração. Nenhum lugar desse mundo seria o mesmo sem a Sua presença. E é por isso que eu sou cristão.

Natanael Pedro Castoldi

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