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Origens: O Berço da Humanidade

Eu sou, definitivamente, fascinado pelas origens! Ao meu ver, é nos fundamentos, nas raízes da humanidade, que encontramos os aspectos de maior relevância para a nossa formação como seres humanos. Ao longo da série "Origens", já trabalhamos sobre as bases da moralidade humana, da religião, do sentimento de culpa e sobre a existência de uma humanidade pré-diluviana - esses temas nos esclareceram questões universais e diárias, sem as quais a maioria de nós não conseguiria se imaginar. Sobram, porém, temas que merecem nossa atenção, como a origem comum das línguas, o interesse universal pela eternidade e o medo da morte e, no caso desse artigo, sobre a óbvia origem da humanidade num espaço geográfico determinado - tendo o homem iniciado a sua jornada partindo de um ponto específico, podemos entender melhor como é possível interceptar línguas, religiões e sentimentos comuns a todos os seres humanos de todos os tempos.

- Primeira fonte: Coleção Grandes Guerras, IV, Invasões Bárbaras, Aventuras na História, fevereiro de 2005, Abril, pg 19 e 59:

Era um orgulho para os povos bárbaros apontar para ancestrais heróicos - vários grupos germânicos, por exemplo, consideravam-se filhos de Odin. Por mais que alegações desse tipo aparentem pura fantasia, parece haver algum fundo de verdade nelas.

Para a geneticista francesa Raphaëlle Chaix, do Museu do Homem, Paris, vários povos bárbaros vieram de apenas uma figura masculina - foram estudadas populações da Ásia Central, como os uzbeques, cazaques e turcomenos. Trabalhando com a sua equipe na análise das variações do cromossomo Y, que só passa de pai pra filho, Chaix descobriu que as linhagens (agrupamento mais simples acima das famílias) contavam com ancestrais comuns há cerca de 15 gerações, ou seja, mais de 400 anos. Os clãs, que reúnem várias linhagens, por sua vez, tinham seus "pais" há cerca de seis séculos. Outros povos, como os hunos e os mongóis, podem ter vindo de apenas uma figura ancestral. No caso dos magiares, o ancestral comum é conhecido pela tradição como Magor, e no caso dos hunos, Hunor.

Conclusões assim nem precisariam do respaldo genético, sendo óbvio que o retrocesso genealógico, reduzindo o número de indivíduos e as terras ocupadas, culminaria em pequenos assentamentos primitivos. É de se esperar que a imensa maioria dos povos siga esse padrão.

- Segunda fonte: Solascriptura-tt.org, "Cientistas Confirmam a Bíblia – Mas Não a Aceitam!", Pr. David Cloud, (Wayoflife.org), Janeiro de 1996 (atualizado em 21 de Abril de 2004). Traduzido por Valéria Lamim Fernandes em Junho de 2004:

Um estudo publicado em 4 de dezembro de 1995 pela "U.S. News & World Report", sob o título “The Genetic Eve Gets a Genetic Adam”, chegou nas seguintes conclusões:

- Após 8 anos de estudos, examinando as células de vários grupos étnicos, os pesquisadores remontaram a árvore genealógica da humanidade e chegaram até a "mãe de todos nós".
- Eles teorizaram que a "Eva mitocondrial", a ancestral de toda a humanidade, teria pisado na terra há cerca de 200 mil anos.

Essa matéria também aponta para dois relatórios da "Nature", que sugerem a ligação de 99,9% de todos os homens a um único ancestral macho. Um dos relatórios estabelece que esse "Adão" tenha vivido há cerca de 188 mil anos, enquanto o outro aponta para 49 mil. O artigo da "U.S. News & World Report" apresenta, por fim, as declarações de Michael Hammer, da Universidade do Arizona e autor dos estudos em questão:

"Estamos descobrindo que os humanos têm raízes genéticas muito superficiais, que remontam de forma muito recente a um único ancestral". "Isso indica que houve uma origem em um local específico no Globo e que, então, ela se estendeu a partir daí.”

Um outro artigo interessante foi publicado na revista "December Time", sob o título "Evolution’s Big Bang", cuja capa anunciava: "Novas descobertas mostram que a vida, como a conhecemos, começou em um incrível desvario biológico que mudou o planeta quase que da noite para o dia.”

Segundo J. Madeleine Nash, no artigo "When Life Exploded", "Time", 4 de dezembro de 1995, as bases de toda a vida animal surgiram subitamente, como que numa "explosão de criatividade", conhecida pelos cientistas como a "Explosão Cósmica" da biologia. Desde 1987, foram encontrados vastos berços de fósseis na Groenlândia, na China, na Sibéria e na Namíbia, revelando que o período de inovação biológica ocorreu quase que simultaneamente no mundo inteiro. Tais evidências encontram algum suporte na crescente teoria do Equilíbrio Pontuado que, por não ter no darwinismo tradicional uma base segura (o gradualismo é insustentável e a Coluna Geológica nunca foi encontrada), supõe saltos evolutivos nos seres, ocorridos em picos evolucionários que, de alguma forma, se assemelham com os "Dias da Criação".

Você pode encontrar alguns argumentos interessantes sobre a idade da humanidade e as datações no artigo que segue: "Origens: Uma Humanidade Pré-Diluviana?"

Robert J. Hutchinson, no livro "Uma História Politicamente Incorreta da Bíblia", Agir, 2012, pg 77, traz algumas informações parecidas.

- Terceira fonte: Deusquerfalar.com.br, 2 de setembro de 2011, "Curiosidade: Projeto Genoma encontra Adão"; OGlobo, 25 de dezembro de 2002, Ciência e Vida: “O verdadeiro Adão viveu na África, cientistas sustentam que toda a humanidade descende de um ancestral comum”:

O Projeto Genoma Humano concluiu que todos os seres humanos modernos partilham de um mesmo ancestral comum, localizado geograficamente na África, possivelmente nas proximidades da Mesopotâmia - a localização bíblica do Éden.

O Projeto também revelou que todos os seres humanos são 99,9% idênticos do ponto de vista biológico -  a diferença entre um negro e um japonês, além da visível, está num caractere trocado em cada conjunto de 1 mil. Tal ínfima diferença resulta em todas as dessemelhanças anatômica perceptíveis nos tipos humanos, o que pode ajudar a explicar rápidas transformações humanas partindo da região do Ararate para o restante do mundo.

- Quarta fonte: Criacionismo.com.br, 27 de outubro de 2010, Michelson Borges, baseado no estudo publicado pela revista "Nature", de outubro de 2010, "Humanos surgiram na Ásia e não na África". A notícia também foi publicada no Veja.com.br, 27/10/2010, Ciência:

Segundo pesquisas recentes, os seres humanos teriam vindo da Ásia, não da África! Paleontólogos de várias partes do mundo chegaram a essa conclusão com base no encontro de fósseis de três famílias diferentes de simiiformes –um suposto subgênero humano. Os fósseis, encontrados na Líbia, Norte da África, possuem cerca de 38 e 39 milhões de anos. O período a que remetem os fósseis, chamado Eoceno, é o mesmo em que se alega terem sido formadas as cordilheiras. O fato é que a variedade de espécies norte-africanas indica um período de especiação anterior ao período dos fósseis, mas o problema é que não foi encontrado quase nenhum simiiforme de datação mais antiga – não há nenhuma evidência de uma diversificação biológica anterior a isso no Norte da África. A evidência sugere, segundo esse aparecimento repentino dos simiiformes, que os grupos encontrados foram, na verdade, colonizadores, vindos doutra parte do mundo - da Ásia, mais especificamente.

- Quinta fonte: Criacionismo.com.br, 4 de maior de 2013, Michelson Borges, baseado no artigo publicado pela "Nature Communications", 23 de abril de 2013, "Evento misterioso alterou linhagem genética humana". O artigo também foi publicado no LiveScience.com, 23/04/2013: 

Um misterioso evento alterou dramaticamente a linhagem genética dos povos europeus há cerca de 4,5 mil anos. Tal conclusão foi obtida através de análises em esqueletos de 7,5 mil anos que foram desenterrados na Europa Central. O que intriga é que essa antiga civilização, que tinha sido claramente bem-sucedida, teve seus traços genéticos subitamente substituídos há 4,5 mil anos.

O estudo também confirma que pessoas que deixaram a Turquia (onde está o Monte Ararate) colonizaram a Alemanha há cerca de 7,5 mil anos. Foi descoberto que os primeiros agricultores da Alemanha tinham íntima relação com os povos do Oriente Próximo e da Anatólia, mas tais fluxos não puderam alterar significativamente o patrimônio genético europeu. Ainda persiste o mistério sobre a repentina mudança que ocorreu alguns milênios antes de Cristo. As bases genéticas da Europa moderna resultam desse desconhecido evento.

Se não havia população suficiente para entrar na Europa e simplesmente varrer do mapa a genética de povos que já estavam lá, que tipo de coisa pode ter acontecido com esses primitivos europeus? Um cataclismo me parece viável. Uma forte inundação, local ou universal, poderia ser responsável pelo esvaziamento e pelo repovoamento da Europa.

Conclusão:
Considerando todas as notícias, podemos pintar um quadro interessante sobre os primórdios da humanidade: 
1 - As bases da vida animal apareceram subitamente, numa explosão de criatividade. Com o Equilíbrio Pontuado, somos levados a pensar nos "Dias da Criação". 
2 - Existiu um casal ancestral comum a todos nós.
3 - A Ásia aparece como o verdadeiro berço do ser humano.
4 - Existe pouquíssima variação genética entre os seres humanos, de modo que a diversificação dos tipos não necessitou de grandes complicações cronológicas e geográficas.

É claro que novas descobertas podem destruir as informações acima trabalhadas, mas, de momento, essas são algumas das melhores conclusões acerca do assunto. A verdade é que, ao que parece, outras evidências favoráveis ao relato bíblico surgirão, pois essa tem sido a tendência de nossos tempos, aprimorados os recursos tecnológicos para as análises genéticas, encontradas novas ossadas e fragilizado o paradigma da evolução tradicional.

Natanael Pedro Castoldi

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