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Jesus Afirmou Ser o Messias? Declarou Ser Deus?

Os críticos das Escrituras comumente alegam que Jesus nunca declarou ser o Messias de Israel, tendo sido deturpado posteriormente pela tradição. Será que isso se encaixa nas evidências? Verifiquemos!

1 - Posso confiar no texto do Novo Testamento?
Primeiramente, cabe refletir sobre a natureza literária dos Evangelhos e a quantidade e antiguidade dos manuscritos que temos do Novo Testamento: Mateus, Marcos e Lucas, os Evangelhos Sinóticos, apresentam seus relatos sem fazer uso de grandes acertos teológicos e profundas interpretações dos fatos, redigindo o relato, quer milagroso, quer cotidiano, de uma forma equilibrada, simples e sem os floreios e as agressivas intromissões comuns ao autor que deseja forçadamente persuadir seu leitor. A verdade é que temos redações até básicas demais mediante os assombros nelas descritos, lembrando aquelas cadernetas de campo que o cientista leva para registrar rapidamente aquilo que seus olhos perceberam, ou um diário, que não espera mais de um dia para ser escrito e que, portanto, dificilmente apresenta reflexões muito complexas - é claro que os Evangelhos em questão foram escritos com um pouco mais carinho e tempo, estou apenas ilustrando. Com isso não estou menosprezando os Sinóticos, pelo contrário: estou apontando para a sua legitimidade, para a honestidade e coerência quase que imparcial dos seus autores. É um fato que os Evangelhos tomaram como base, além da memória do autor, documentos escritos praticamente no momento dos ocorridos descritos.

A ausência de pesadas interpretações nos relatos originais e de floreios exagerados indica que o texto que temos foi escrito imediatamente após os eventos, sem ter havido tempo suficiente para a formulação da teologia cristã ou para o acrescentar de detalhes por demais distorcidos, típicos das tradições que, ao longo do tempo, são deturpadas - o apócrifo Evangelho de Pedro, muito posterior, por exemplo, já apresenta um espetáculo assombroso no dia da ressurreição de Cristo, com direito até a uma cruz falante (o documento que temos desse apócrifo pode datar dos séculos 4º ou 5º). O Evangelho de João, que foi escrito depois dos Sinóticos, por volta de 90 d.C., apresenta interpretações mais profundas de Cristo e Seu ministério, mas isso porque João escreveu depois e, portanto, refletiu mais sobre o que vira e ouvira - o que assegura a legitimidade de João está no completo acordo entre o seu conteúdo e o dos Sinóticos.
Fonte: O Jesus Fabricado, Craig Evans, Cultura Cristã, 2009, pg 7. Leia mais sobre isso nos seguintes artigos: Os Evangelhos - Autoria, Data e Confiabilidade; Uma Análise dos Apócrifos, Parte 2: Os Pseudepígrafos

Nós podemos ter certeza de que o texto neotestamentário, em sua completude, provém do Primeiro Século, isso com base no seu estilo literário, nos contextos geopolítico e histórico que se apresentam no texto, além de outras evidências internas do material, e nos achados arqueológicos infindáveis, com possíveis fragmentos do Novo Testamento que datam de até vinte anos depois da morte de Cristo e demais evidências que confirmam personagens históricos, eventos e localidades apresentadas pelas Escrituras, evidenciando o testemunho ocular. Só com os dizeres dos Pais da Igreja, líderes cristãos dos primeiros séculos, é possível reconstruir todo o Novo Testamento; só com base em 75 fragmentos de manuscritos antigos do Novo Testamento é possível reconstruir 40% do total do texto; há códices dos primeiros séculos da Era Cristã que apresentam o texto neotestamentário completo. Vislumbrando essas evidências, podemos concluir que os dizeres de Cristo no Novo Testamento, assim como os comentários dos autores dos livros e epístolas, são genuínos do período, não acréscimos posteriores. Leia mais nos seguintes artigos: A Preservação do Texto Bíblico; A Idade dos Manuscritos da Bíblia; Posso Confiar no Texto Bíblico Atual?

2 - Jesus afirmou ser o Messias?
a - O discurso de Cristo se encaixava na expectativa messiânica:
Jesus não podia declarar contínua e explicitamente a Sua divindade, principalmente no início do Seu ministério, pois isso prejudicaria a Sua missão de modo extremamente severo, uma vez que geraria incredulidade da parte do povo, que não poderia ouvir sobre divindade sem antes ver os sinais, e que levantaria uma forte perseguição da parte das autoridade judaicas e até mesmo romanas, pois o "homem-deus" do Império era César. Consciente disso, Cristo fez uso de recursos que foram especialmente claros para aqueles que estavam perto dEle e para os estudiosos das décadas posteriores - um desses recursos foi identificar-se com o discurso messiânico do Seu período.

A definição de "messianismo": a palavra hebraica "messias" significa "ungido". No Antigo Testamento essa palavra apontava para três ofícios: ao sacerdote ungido, ao rei ungido e ao profeta ungido. Normalmente, porém, o termo "ungido" é usado como referência ao "rei ungido" descendente de Davi, entendimento esse predominante nos dias de Jesus. Tal expectativa messiânica está bem expressada no manuscrito 4Q521 de Qumran, que fala das coisas que ocorreriam quando o Messias finalmente aparecesse:
"[Porque os céus] e a terra ouvirão seu Messias [e tudo que] neles está (Sl 146:6) não se desviará dos mandamentos dos santos. Fortalecei-vos, vós que buscais o Senhor em seu serviço. Não encontrareis, nisso, o Senhor, todos os que o esperam no coração? Pois o Senhor atende aos piedosos e chama os justos pelo nome. Sobre os humildes pousa o seu espírito (Is 11:2) e ele renova os fiéis em sua força. Pois ele honrará os piedosos sobre o trono de seu reino eterno, libertando os prisioneiros (Sl 146:7), abrindo os olhos dos cegos e levantando os decaídos (Sl 146:8). E para sempre eu me aterei aos que nele esperam e em sua fidelidade terão [...] o fruto do bem não tardará para ninguém, e o Senhor fará coisas gloriosas que não foram feitas, tal como ele mesmo disse. Pois curará os profundamente feridos, trará os mortos à vida (Is 26:19); ele enviará boas novas aos aflitos (Is 61:1), satisfará os pobres (Sl 132:15), dirigirá aos que se encontram desgarrados, e fará ricos os famintos (Sl 107:9)." 4Q521 frag. 2, col. 2, linhas 1-13.

Jesus, um Messias segundo a literatura da época:
O fragmento de Qumran, acima descrito, expressa os anseios messiânicos dos dias de Cristo, fomentados desde muito antes da Sua vinda. O engraçado é que Jesus, ao responder para João Batista sobre se Ele era mesmo o Messias (Mt 11:3), declara algo muito parecido com o que diz 4Q521:

"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam (Is 35:5-6), os leprosos são purificados, os surdos ouvem (Is 35:5), os mortos são ressuscitados (Is 26:19) e aos pobres está sendo pregado o evangelho (Is 61:1). E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço." Mt 11:4-6. Para convencer João, Jesus apontou para aquilo que se esperava que o Messias fizesse!

Durante muito tempo os críticos afirmaram que o anúncio angelical para Maria, afirmando que seu filho seria "chamado filho do Altíssimo" e "Filho de Deus" (Lc 1:32 e 35), refletia a influência greco-romana sobre o cristianismo primitivo (uma vez que o imperador era chamado de "filho de Deus"), porém um manuscrito também achado em Qumran, 4Q246, 1º Século, denomina a figura salvadora esperada pelos judeus como sendo o "Filho de Deus" e o "Filho do Altíssimo". Outra correspondência interessante se dá entre Mc 1:1 e Sl 2:7, nos quais Deus diz ao Messias: "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" - o Sl 2:2 fala explicitamente sobre o "Messias do Senhor", mas os críticos chegaram a questionar se tal capítulo era entendido como messiânico nos dias de Jesus, coisa resolvida com o entendimento sugerido pelo manuscrito 1QSa, também de Qumran.

b - Jesus, o Messias segundo a literatura veterotestamentária:
Cristo denomina-se a si mesmo como o "Filho do Homem", o que evidencia o seu auto-entendimento como Messias, uma vez que nisso ele faz referência ao misterioso filho do homem de Daniel 7, uma figura que se aproxima de Deus e recebe um reino e autoridade. Jesus sabia que era o Messias de Israel!

A declaração de William Lane Craig sobre a expressão "Filho do Homem":
"É muito comum a ideia de a expressão 'Filho do Homem' ser usada em referência à humanidade de Jesus, assim como a expressão contrária, Filho de Deus, remeter à sua divindade. Acontece que a realidade é o oposto. O Filho do Homem era uma figura divina do livro de Daniel, no Antigo Testamento, que surgiria no final do mundo para julgar a humanidade e reinar para todo o sempre. Portanto, autodenominar-se Filho do Homem seria, na verdade, reivindicar para si a divindade."

Em entrevista para Lee Strobel, Ben Witherington III, Ph.D., aponta para a constituição do círculo mais próximo dos discípulos de Cristo: Jesus juntou exatamente 12 seguidores especiais, aludindo às 12 Tribos de Israel, que Deus reuniu no Antigo Testamento. Eram Deus e as 12 Tribos e, se os 12 discípulos representavam um Israel renovado, Jesus, como alguém além dos 12, considerava-se a si mesmo como o próprio Deus. Outra declaração espetacular de Jesus sobre Sua natureza divina encontra-se na Sua percepção sobre João Batista de que "Entre os nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que ele" - ocorre que Cristo estava consciente de que fazia muito mais do que João fez, principalmente em termos de milagres, e em momento algum discordou das declarações do próprio João Batista sobre ser ele, João, menor do que o Filho, indicando que Jesus tinha consciência de que Ele não era fruto da humanidade, mas gerado do próprio Deus.

Ben prossegue, apontando para o relacionamento de Cristo com as autoridades religiosas da época: devemos reparar, por exemplo, na radical declaração que Jesus faz sobre que "não é o que entra em uma pessoa que o corrompe, e sim o que sai de seu coração", colocando de lado grande parte do livro de Levítico e todas as meticulosas regras referentes à pureza. Que tipo de pessoa se julga imbuída de autoridade para pôr de lado as Escrituras judaicas divinamente inspiradas, substituindo-as pelo seu próprio ensino? Também é peculiar o tratamento que Jesus teve da parte das autoridades romanas: por qual motivo elas o crucificaram? Se Cristo não tivesse passado de um contador de parábolas, certamente não teria terminado na cruz, principalmente na Páscoa, quando nenhum judeu admite que outro judeu seja executado - havia um motivo para a inscrição acima da sua cabeça: "Este é o rei dos judeus". Ou Jesus declarou isso verbalmente, ou alguém o fez no seu lugar.

c - A interpretação de Cristo sobre Seus milagres:
É claro que os milagres que Jesus atestam para a Sua divindade, mas, por outro lado, os apóstolos também realizaram muitos milagres depois da morte e ressurreição de Cristo, isso no nome dEle. O que realmente é singular nas obras miraculosas do Messias está na interpretação que Ele mesmo deu para os Seus atos:
Em determinada passagem Jesus diz que realiza os milagres "pelo dedo de Deus" (Lc 11:20) e, com base nisso, aponta para a chegada do Reino de Deus. Ele não atribuiu quaisquer significados aos Seus milagres, mas colocou-se como aquele por meio de quem o Reino de Deus chegará.

d - O entendimento de Cristo sobre a Sua própria autoridade:
Noutros trechos dos Evangelhos, Jesus aparece dizendo coisas como "em verdade e em verdade vos digo", o que é o mesmo que: "Juro, desde já, que é verdade o que eu vou dizer" - isso é completamente revolucionário! Lembrando que o profeta do Antigo Testamento iniciava sua sentença com "Assim diz o Senhor:", enquanto Cristo, se colocando como Senhor, afirmava: "Eu vos digo"; "Eu, porém, vos digo". No judaísmo, era preciso o testemunho de duas pessoas, uma para comprovar o depoimento da outra, mas Jesus considerava-se a própria testemunha das Suas declarações - no lugar de basear Seu ensinamento na autoridade alheia, Ele o fazia com base na Sua própria autoridade. Fica claro que Jesus via como alguém dotado de autoridade superior e mais abrangente que os profetas veterotestamentários, incluindo o próprio Moisés.

e - O relacionamento de Jesus com o Pai:
O termo "Abba" era comumente utilizado pelo discípulo para chegar-se ao sue mestre, tendo uma conotação de intimidade, de um relacionamento entre pai e filho, mas Jesus o utiliza para falar com Deus, algo extraordinário e até considerado profano pelos judeus da época - era incomum pronunciar o nome de Deus e evitava-se a todo custo pronunciá-lo erradamente, levando os judeus a nunca referirem-se ao Criador por Seu nome, utilizando mais expressões como "O Santo, bendito seja" - "Abba" era um termo pessoal! O Filho colocava o próprio Deus Pai como o Seu mestre, Seu amigo íntimo, Seu "paizinho". Não há evidência alguma de que alguma pessoa, na época, com exceção de Jesus e de seus discípulos, orasse ao Pai dessa forma. Quando Jesus utiliza do "Abba" para falar com Deus, Ele se coloca na condição de quem está promovendo uma revolução espiritual, sendo o iniciador de uma espécie de relacionamento com Deus que antes inexistia.

Quando Pedro declarou que Cristo "é o Filho do Deus Vivo", Jesus não mudou de assunto, mas concordou e respondeu: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus." Mt 16:15-17.

f - Jesus se via como sendo Deus:
William Lane Craig, no livro "Reasonable Faith", apresenta uma grande quantidade de provas que apontam para a existência de uma cristologia bastante desenvolvida já nos primeiros vinte anos após a crucificação de Cristo. o historiador da igreja, Jaroslav Pelikan, observou que o sermão cristão mais antigo, o mais antigo relato sobre um mártir cristão, a mais antiga narrativa pagã sobre a Igreja e a oração litúrgica mais antiga (1 Co 16:22) são todas passagens que se referem a Jesus como Senhor e Deus. Ele declara: "Sem dúvida, era essa a mensagem em que a igreja acreditava e que ensinava: que 'Deus' era um nome adequado para Jesus Cristo." Se Jesus nada tivesse falado sobre a Sua divindade, a única explicação para as declarações dos discípulos, feitas logo depois da Sua ressurreição, seria a de que todos havia enlouquecido, pois é praticamente impossível que uma cristologia tão desenvolvida sobre Jesus tivesse brotado do nada menos de 20 anos depois da Sua morte.

Quando Caifás questiona jesus sobre se Ele era "o Cristo, o Filho do Deus Bendito", Jesus respondeu: "Sou." E mais: "E vereis o Filho do Homem assentado à direita do Poderoso vindo com as nuvens do céu." Somente Deus pode ser adorado, mas aqui Cristo está afirmando ser aquele que julgaria o mundo e que receberia adoração, explicitando ser o próprio Criador. O Evangelho de João há 7 passagens nas quais Jesus se considera o próprio "Eu Sou", a forma como Deus se apresentou ao profeta Moisés em Êxodo 3:13-14 (6:35; 8:12; 10:7 e 9; 10:11 e 14; 11:25; 14:6; 15:1 e 5) - ora, nessas passagens Cristo está afirmando que é eterno e auto-existente! Tal declaração é tão forte que, no caso de Jo 8:56-59, os judeus imediatamente recolherem pedras para atirar nele. Talvez a única passagem que supere essas seja a de Jo 10:30, na qual Jesus declara: "Eu e o Pai somos um".

Declarações indiretas da divindade de Cristo:
- Em Jo 17:5, Jesus diz que Ele estava com o Pai antes que o mundo existisse, partilhando da glória de Deus. O AT, porém, afirma que existe apenas um Único Deus e que Deus não dá a Sua glória para ninguém (Dt 6:4; Is 45:5 e 42:8).
- Jesus disse, em Ap 1:17, "Eu Sou o Primeiro e o Último". O mesmo que Deus fala sobre si mesmo em Is 44:6.
- Em Jo 10:11, Jesus diz que Ele é "o Bom Pastor", conforme o que Deus diz em Sl 23:1 e Ez 34:12.
- Joel 3:12 afirma que Deus é quem julgará as nações. Jesus diz que Ele julgará todas as pessoas (Mt 25:31; Jo 5:27).
- O salmista diz que "o Senhor é a minha luz" (Sl 27:1) e Jesus diz que Ele é "a luz do mundo" (Jo 8:12).
- Jesus se declara o "doador da vida" (Jo 5:21), enquanto o AT afirma que Deus é o único que pode "doas a vida" (Dt 32:39; 1 Sm 2:6; Is 26:19; Dn 12:2; Jó 19:25).
- Jesus afirmou que Ele é o único caminho para o Pai (Jo 14:6).
- Cristo declara-se como o "noivo" (Mc 2:19; Mt 9:15; 25:1-13; Lc 5:34), mas Deus é identificado como o "noivo" no AT (Is 62:5; Os 2:16).

Declarações da divindade de Cristo da parte dos evangelistas e apóstolos:
João diz que Jesus é Deus (Jo 1:1 e 14); Paulo diz que Cristo "é Deus acima de todos" (Rm 9:5) e que "em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2:9); Pedro diz que os crentes "de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo a fé" (2 Pe 1:1); Mateus afirma a divindade de Cristo quando cita Isaías 7:14, na qual o filho da virgem deveria ser chamado de Emanuel, que significa "Deus conosco" (Mt 1:23); o autor de Hebreus fiz que "O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa" (Hb 1:3), além de citar Salmos 45:3, afirmando que Deus diz o seguinte sobre o Filho: "O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre" (Hb 1:8). Até os demônios aparecem reconhecendo a divindade de Cristo (Mt 8:29; Lc 4:34 e 42)!

Jesus tomava atitudes exclusivas de Deus:
- Só Deus pode perdoar pecados. Cristo perdoou! Mc 2:5-11.
- Só Deus pode estabelecer mandamentos. Cristo estabeleceu um novo mandamento! Mt 28:18-19.
- Assim como Deus entregou os 10 Mandamentos para Moisés, Jesus entregou um Novo Mandamento aos discípulos. Jo 13:34.
- Só Deus pode receber orações. Cristo pediu aos discípulos que orassem em Seu nome! Jo 14:13 e 14 e 15:7.
- Só Deus pode ser adorado (Êx 20:1-4; Dt 5:6-9; At 14:15; Ap 22:8-9). Jesus aceitou adoração! Mt 8:2, 9:18, 14:33, 15:25, 20:20, 28:17; Mc 5:6; Jo 9:38, 20:28. Jesus não repreendeu os atos de adoração, mas elogiou-os - Jo 20:29 e Mt 16:17.
Fontes: O Jesus Fabricado, Craig Evans, Cultura Cristã, 2009, pgs 41-44; Em Defesa de Cristo, Lee Strobel, Vida, 2011, pgs 38 e 177-185; Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu, Norman Geisler e Frank Turek, Vida, 2012, pgs 349-354.

g - Como os não-cristãos da Antiguidade registraram Jesus?
Somente tomando dez referências sobre Cristo da Antiguidade, todas não-cristãs, compreendendo dizeres de Celso; Josefo; Plínio, o Jovem; Flegon; Talo; Suetônio; Luciano; Mara bar  Serapion; Tácito e do Talmude judaico, podemos montar o seguinte quadro sobre a vida de Cristo:

- Ele viveu durante o tempo de Tibério César.
- Ele viveu uma vida virtuosa.
- Realizou maravilhas.
- Teve um irmão chamado Tiago.
- Foi considerado o "Messias".
- Foi crucificado com autorização de Pôncio Pilatos.
- Sua crucificação ocorreu nas vésperas da Páscoa.
- Trevas e terremotos sucederam a morte.
- Sus discípulos acreditavam que ele ressuscitaria.
- Esses discípulos estavam dispostos a morrer pela sua crença.
- O cristianismo espalhou-se rapidamente, chegando até Roma.
- Os discípulos de Cristo negavam os deuses romanos e adoravam a Jesus como Deus.
Fonte: Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu, Norman Geisler e Frank Turek, Vida, 2012, pg 228.

h - Como os mais críticos estudiosos do Novo Testamento veem Cristo?
Gary Habermas foi o responsável pela realização da mais ampla investigação já feita sobre aquilo que os estudiosos acreditam a respeito da ressurreição de Jesus, reunindo mais 1,4 mil obras dos eruditos mais críticos que falam sobre a ressurreição, escritas entre 1975 e 2003, concluindo que quase todos eles concordam nos pontos que seguem:

- A morte de Jesus deu-se por meio de uma crucificação romana.
- Ele foi sepultado, provavelmente, num túmulo particular.
- Depois da Sua morte, os discípulos ficaram desolados.
- O túmulo de Jesus foi encontrado vazio pouco tempo depois do sepultamento.
- Os discípulos tiveram experiências que acreditaram ser aparições reais do Jesus ressurreto.
- Essas experiências transformaram profundamente as suas vidas, de modo que se dispuseram a morrer por Cristo.
- A proclamação da ressurreição começou logo de início, desde o nascimento da Igreja.
- O testemunho público e a pregação dos discípulos sobre a ressurreição de Jesus iniciaram-se na cidade de Jerusalém, precisamente onde Cristo fora sepultado e crucificado pouquíssimo tempo antes.
- A mensagem do evangelho centrava-se na pregação da morte e da ressurreição de Jesus.
- Tiago, irmão de Jesus, outrora cético, converteu-se ao reconhecer que viu Cristo ressurreto.
- Poucos anos mais tarde, Saulo de Tarso, ou Paulo, converteu-se ao declarar ter tido uma experiência fortíssima com o Filho ressurreto.
 Fonte: Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu, Norman Geisler e Frank Turek, Vida, 2012, pgs 306-307.

Natanael Pedro Castoldi
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