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O que Dizer Sobre as Ordens de Cavaleiros?

-> Apresentação e Índice
Motivo de suposições mil, as famosas ordens de cavaleiros da Igreja Medieval suscitam a curiosidade e o desprezo de muitos em nossos dias de "politicamente correto". O que podemos pensar sobre esses braços armados da Igreja? É o que o breve estudo que segue se propõe a tratar - tire as suas próprias conclusões.

           Apesar da corrupção baseada nos enriquecimento desenfreado, boa parte das Ordens de Cavaleiros medievais surgiram de boas intenções e foram piedosas em seus primeiros passos.
A primeira dessas ordens é a dos Cavaleiros Hospitalários, nascidos em 1080 com objetivos caridosos –assim como os Templários-, vindo a pegar armas somente tempos depois. Fundada por monges beneditinos, o foco inicial de sua mobilização era o atendimento médico a peregrinos doentes, isso sem depender da religião ou etnia – as práticas medicinais foram seu núcleo ativo por séculos, até a tomada muçulmana da Terra Santa, quando os membros dessa ordem entraram para os exércitos latinos.
A mais famosa das ordens militares, porém, é a dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, a dos Templários, fundada em 1119 por oito cavaleiros franceses com o intuito de escoltar os desprotegidos peregrinos que viajavam à Terra Santa depois de reconquistada - os templários primeiramente se prontificaram a defender a Terra Santa dos cruéis assaltos dos muçulmanos. Logo, por sua fé e coragem, abrindo mão de tudo pelos ideais defendidos, ganharam fama, assim enriquecendo e, como esperando mediante a fortuna, se corrompendo. Foram extintos em 1312, pois estavam se intrometendo na política francesa. Fonte: Revista BBC História, Idade Média, pgs 70 e 71; O Cristianismo Através dos Séculos, Earle E. Cairns, VidaNova, 2008, pg 201.
Outra ordem, a dos Cavaleiros Teutônicos, fundada em 1189 d.C., inicialmente era um hospital –feito de tendas- destinado aos peregrinos alemães que desembarcavam em Acre, mas logo assumiu caráter militar. Fonte: Os Cristãos, Tim Dolwey, pgs 72-73

Natanael Pedro Castoldi

Leia também:
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